quinta-feira, 14 de agosto de 2008

festa de aniversário surpresa

sóseique de repente já era final de agosto, e só no fim do dia eu lembrei que era meu aniversário. ninguém nem tinha me dado parabéns, eu tava na casa da tia charlene. no meio de uma conversa com minha prima eu ouvi bem ao longe um carro de som, chamando meu nome, fingi que nem ouvi, mas até fiquei alegrinha por terem lembrado. parece que ninguém mais ouviu e ficou por isso mesmo. aí inventaram uma tal missa e fomos todos pra igreja. eu tava no piso de cima, quando de repente, ao lado da minha mãe emocionada, minha irmã luça apareceu com uma espécie de traje franciscano, calçando um quadrado, com outra figura geométrica na cabeça e começou a dublar uma música. era pra dublar aquela ária da rainha da noite, uma surpresa pra mim, estava tudo armado, mas o som não saiu. não conseguiram arrumar, e também ficou por isso mesmo. aí tínhamos que ir comemorar em um salão que ficava num dos últimos andares de um prédio, só podia ser em santos, porque o prédio tava inclinadaço e era dificílimo de se equilibrar (porque tem que ter algum perigo, né). em outra ocasião, nesse mesmo prédio, vi minha prima cair de cara violentamente no chão e ficar desacordada. um cara lá tinha experiência com traumas e cuidou dela. fiquei chocada, tetesto violência. depois, numa outra sala, tinha uma parentaiada reunida. uma colega minha, muito da encrenqueira, ficou acusando o tio de carregar objetos estranhos e perigosos. o tio agüentou calado, mas quando chegou a hora, saiu saltitante pra outra sala e acionou o objeto, que explodiu, mas só pra lançar confetes, era comemoração de um outro aniversário. também teve gente entrando no banheiro com uma cara e saindo com outra, vai entender. de repente o dono do moquifo, o (g)eraldo, me ligou pra cobrar o aluguel. sei que também fiz de besta, mas ele tava com um sério problema de articulação... fala pra fora, eu pensei.

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