mas tudo isso acabou sendo um episódio de oz. o diretor da penitenciária se viu nessa armadilha assim que morreu. os próprios funcionários aprontando aquilo com ele. mas quando ele se tocou que já estava morto e que aquele era o limbo, ele resolveu usar os poderes do pós-morte: os portões gigantescos se abriram, dando com uma arquibancada cheia de gente, todos aplaudindo o diretor. foi uma alucinação fabricada, um final feliz que ele se deu, na forma de uma pegadinha-homenagem.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
o limbo
algo aconteceu no prédio público que eu tava. todo mundo se uniu a subir e descer o prédio, num movimento circular eterno, em marcha lenta, que nem zumbis, só que bem arrumados. alguns eram freiras, outros, militares. se me vissem eu viraria um deles. me escondi nos banheiros, mas tive que mudar várias vezes de esconderijo. chegando no térreo, já era uma igreja. tive que localizar entre os bancos cada um dos meus parentes, pra planejarmos uma fuga. de repente, já távamos na marcha fúnebre circular, que agora era num pátio. buana teve a idéia de nos escondermos num matinho, a cada volta um se esconderia, assim sumiríamos aos poucos e ninguém notaria.
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Um comentário:
l ó k s
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