quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ritmo e dinamismo



o marcos palmeira era meu primo e tinha a minha idade. claro que pintou um clima, logo virou romance.
mas como filha do sílvio santos rolou uma competição bem sinistra, de dar voltas repetidas vezes num tobogã circular, deslizando e escalando, apostando corrida com a equipe adversária. em jogo simplesmente tudo. perdemos por pouco.
e aí que, seguindo a mitologia do meu povo, a caçula de uma família ia ser abandonada numa gaiola, no fundo do mar. mas eu encontrei uma brecha na lei, de modo que ela seria levada, sim, mas poderíamos resgatá-la.
lembrei daquelas férias em que eu resolvi praticar minha habilidade no parkour. ficava me pendurando e pulando nos muros e nas fachadas das casas do centro, sem parar pra pensar, apenas mantendo o ritmo e o dinamismo. apesar de ter notado que na minha lembrança da infância a habilidade era mais maneira, aí num esforço consegui juntar lembrança e realidade, tornando mais louca a aventura. no livro que eu ia escrever, inclusive, seria tudo parte de uma grande fuga alucinada.
agora voltando, na janela do quarto de costura da minha vó bia, no terraço da frente, o amado batista me viu e ofereceu churrasco - ele era da família. disse que ia deixar separada a comida pra mim, beleza, mas quando cheguei, depois de dar a volta com o marcos (palmeira), andar na terra e subir muitas escadas, não tinha mais nada. e a velha cozinheira pegava o resto que ia me dar pra colocar numa marmitex, enquanto um cachorro lambia e um bebê deformado mastigava e jogava de volta, a velha achando natural.

3 comentários:

Elias Mendes disse...

o marcos (palmeira) é um saco. como q a blobo contrata um attor tão feio, tão emcopetente e tão sem carismia? sabe? dão dinheiro pra ele!!!!!!!!

Anônimo disse...

NOAFALA ASIM DO MEU NAMORADO ELE E LINDO

çatalia disse...

sonho extra lóks, heim