quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sei lá, mil coisas

de volta ao ano de 2002, eu tava com a buana e a maura num ponto de ônibus em pão saulo, quando reconheci passando de carro o famoso artista nascido em rox, o anísio. depois ele passou andando e nem cumprimentou a gente!

dali do ponto mesmo, eu fiquei fragando um escrito que tinha na parede de um hotel/lanchonete. era um recado pras próprias garçonetes, todo escrito errado e sem mensagem inteligível. lá também tinham duas cabines de orelhão. alguém ligou, aí um cara atendeu de um telefone e a mulher dele do outro, a mesma ligação. o cara que tava ligando só queria dizer que era dele aquele pacote que esqueceram na cabine, mas o homem que atendeu não entendia nada, e achava que o telefone transmitia não só a voz do cara, como também as lágrimas, porque tava saindo muita água do telefone, tanta que até inundou as cabines, e o homem achava que tinha só que ficar ouvindo o lamento do cara. ficou o dia inteiro nessa, ele e a mulher. quando desligou e foi se sentar, tava exausto, todo ensopado, porém satisfeito.

depois eu tava num enterprise do futuro. era ao mesmo tempo o elevador de um prédio moderno e um brinquedo digital. eu tava usando ele, descobrindo os recursos, e a beyoncé apareceu por lá.

depois eu tava numa chácara, no pantanal, observando os patos/pingüins em um lago. a gente colocava umas conchas na água e eles vinham comê-las. as conchas eram na verdade espinhas de peixe, da região da cabeça, sabe? esses ossinhos côncavos (ou convexos?), mais largos e fininhos, quebradiços. e eram de pingüim, na verdade (influência do noisés, aposto). só sei que porque eu brinquei com os bichos, esses ossinhos começaram a sair pela minha garganta. eu tirava, mas logo vinham mais. e mais, e mais. e mais. me senti um desses ilusionistas que tiram panos infinitos da boca.

depois eu tava fazendo o ENTRETENIMENTO de um casamento. passeando pelo corredor de patins, fazendo algumas piruetas básicas, em alta velocidade.

depois, a buana queria brincar de ilusão de ótica, era como se ela escovasse o cabelo da gente, mas na verdade a escova nem triscava no nosso cabelo, só dava a impressão.

depois, eu tava metida em encrenca, e tinha que fazer alguém matar um outro alguém, de modo que ninguém viesse se vingar de mim. mas era só um treinamento.

2 comentários:

m disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
m disse...

é noises rs